Apesar de ser um tratamento relativamente antigo e muito comum nos consultórios dermatológicos, notamos que existem ainda muitas dúvidas a respeito deles por parte dos pacientes.
Então, vamos esclarecer alguns mitos comuns sobre os peelings químicos?
Mito #1:
Peelings químicos são indicados somente para pessoas com doenças de pele.
Os peelings químicos são ótima opção para pessoas que buscam melhora estética, uma pele viçosa e renovada. Há várias condições de pele tratadas com peelings como manchas, poros dilatados, pele oleosa, acne e as cicatrizes de acne, rugas, estrias e até foliculite.
Mito #2:
Peelings químicos necessitam de longo tempo de recuperação da pele. Existem diversos tipos de produtos usados nos peelings químicos e cada um deles atinge uma profundidade específica, levando a maior ou menor tempo de recuperação.
Os peelings mais superficiais e leves costumam ter poucos dias de sintomas mínimos de sensibilidade e descamação na pele. Em média 5 a 7 dias no total. Inclusive há alguns peelings como os de ácidos de frutas que não costumam causar descamação.
Por outro lado, peelings como os usados para tratamento de rugas profundas formam uma espessa crosta na pele e podem demorar bem mais tempo na recuperação. Peelings médios como o peeling de ATA podem levar mais de 15 dias para recuperação total da pele. Já o peeling de fenol pode passar dos 60 dias.
Mito #3:
O peeling químico é um procedimento demorado e doloroso. Muitas pessoas deixam de realizar seus tratamentos por achar que o procedimento será demorado e não conseguirão encaixar na sua rotina atribulada. Porém a realização dos peelings químicos mais superficiais pode ser feito em cerca de 30 minutos.
Novamente, vale ressaltar que o tipo de produto usado, a profundidade necessária pra tratar sua queixa será determinante no tempo do tratamento, assim como foi dito para o tempo de recuperação da pele.
Mesmo os peelings mais profundos, aqueles que podem ser realizados em consultório e não em centro cirúrgico, levam no máximo 1h para sua realização. No caso de ácidos muito dolorosos o médico dermatologista pode lançar mão de anestesia para bloquear a dor.
